Em tempos de crise as famílias procuram cortar todos os custos possíveis na tentativa de equilibrar as contas do mês. Nesse momento, todos os hábitos são reavaliados: passeios, viagens, as escolhas alimentares, os planos de saúde e até mesmo os valores das mensalidades escolares. No entanto, apesar da preocupação imediata em manter a viabilidade financeira, é preciso não perder de vista que algumas decisões podem ter impactos negativos em longo prazo e, portanto, não são soluções reais. Lembre-se
Cortar o plano de saúde, por exemplo, pode ser uma péssima ideia se há pessoas com doenças crônicas ou idosos na família. Enfrentar as dificuldades da sobrecarregada rede pública de saúde pode ser penoso e, às vezes, arriscado. Os valores dos serviços particulares de médicos e hospitais, por outro lado, são extremamente altos e podem comprometer ainda mais a renda.
Os efeitos de uma má educação, por sua vez, podem parecer menos imediatos, mas são igualmente (ou mais) nefastos para o futuro. Em que pese todo o empenho e dedicação daqueles que trabalham na rede pública de ensino, a verdade é que há uma série de carências que acabam afetando o cotidiano dos estudantes e, consequentemente, a qualidade do ensino.
Não é por acaso que, segundo os dados divulgados pelo Ministério da Educação no último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre as 100 escolas mais bem colocadas do País constavam apenas três públicas, todas federais. E as diferenças já aparecem no ensino fundamental, é o que apontou, em 2016, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que avalia a aprendizagem de alunos de 15 anos em 70 países e territórios.
As perdas causadas aso longo dessa trajetória podem ser sentidas ao longo da vida, já que torna mais difícil a entrada em uma boa universidade e pode se refletir, ainda, na falta de preparo no momento de enfrentar o mercado de trabalho. Isso, sem falar nos efeitos emocionais que a sensação de inadequação ou estranhamento pode causar durante a fase de crescimento e amadurecimento dos estudantes.
Quando a instituição escolhida não traz nenhuma referência à realidade da criança ou adolescente fica difícil a identificação e a sensação de fazer parte do grupo. Por isso, podem acontecer conflitos com os colegas e dificuldades de sociabilização. É uma decorrência comum da impressão de não fazer parte de um grupo, de não compartilhar os mesmos interesses ou valores. Como resultado, vem o desinteresse pelos estudos e sua tarefas, já que frequentar o colégio é uma experiência ruim. Tudo isso pode levar o aluno a uma tristeza que ele não sabe lidar e que pode ser expressa através da agressividade, por exemplo. Muitas vezes, quando não combatidas as causas a tempo, todo esse processo pode levar o jovem à repetência, o que deixará a experiência como um todo ainda mais difícil.
Por isso, lembre: educação é sempre um bom e indispensável investimento.
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