Para entender o que é TDAH e como o transtorno pode prejudicar o desempenho acadêmico, é fundamental despir-se de conceitos pré-concebidos — compreendendo que as causas do TDAH ainda não estão claras para a ciência, porém os tratamentos e métodos para uma maior qualidade de vida e inserção social dos acometidos pelo transtorno tem avançado muito tanto em pesquisa e medicamentos como conscientização para o trato social da questão.

A sigla TDAH têm aparecido constantemente nas conversas entre pais e docentes quando o tema é redução do desempenho acadêmico e dificuldades de convivência, porém a falta de informação precisa e conscientização muitas vezes pode dificultar ainda mais o desempenho de crianças e jovens sofrendo com o problema. Com primeiros relatos de cunho científico por volta de 1798, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma atipicidade neuropsiquiátrica crônica que apresenta os primeiros sintomas, na maioria dos casos, durante a infância. Variando muito de indivíduo para indivíduo, os sintomas acompanham durante a vida adulta 50% dos diagnosticados – o que não necessariamente significa que essas pessoas não possam ter um bom desempenho acadêmico, profissional e pessoal.

SINTOMAS

Ao todo, atualmente são reconhecidos 18 sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção, que podem se manifestar de maneiras diferentes ao longo da infância, adolescência e vida adulta. Todos eles são ramificações de três sintomas centrais:

• desatenção;
• hiperatividade;
• impulsividade;

É importante ressaltar que apesar dos 18 prognósticos listados, não há obrigatoriedade da sua apresentação em conjunto, ao mesmo tempo e com igual intensidade e frequência, podendo inclusive haver predomínio de uns sobre outros e até mesmo a não apresentação de algum ou alguns dos sintomas.

Porém, não são todos os problemas de todos os alunos em sala de aula que são causados pela disfunção neuropsiquiátrica crônica do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: entre 5% e 8% das crianças apresentam o problema, que podem ser fatores isolados que incitam os comportamentos problemáticos e prejudiciais – que devem receber a mesma dedicação em ser solucionado, tendo cautela para deixar os diagnósticos para os profissionais capacitados para tanto.